Volumen 12 - Privado: Número 36

Los rodeos de la técnica: ¿en qué sentido técnica y creatividad configuran una identidad singular que se despliega y se opone a otros ámbitos del saber y del ser humano?


María Teresa Santander Gana y Claudio Herrera Figueroa

Reflexionar sobre la técnica nos alerta, primariamente, acerca de las identidades, 205 particularidades y diferencias entre técnica y tecnología (considerando el contexto de modernidad actual que resalta y opone una a otra). Con ello es posible ir bosquejando distintos senderos respecto de los métodos, medios y contextos que cada una de ellas posee en relación a: conocimientos, procesos, métodos, propagación (alcance, riesgo e impacto), apropiación y concepción. Prestaremos especial atención al significado y sentido del fenómeno técnico situado, creyendo que la técnica -como segmento humano- puede ser entendida, de manera espiral comprensiva y significativa, como parte de nuestra propia naturaleza en tanto un hacer-ser que se sitúa tensionando su naturaleza y contenido. Asimismo, vemos que la capacidad que como humanos tenemos para asombrarnos, cobijarnos y fascinarnos (vernos e identificarnos en la identidad) por la labor técnica asociada a objetos derivados de la creatividad humana, se aleja de una proyección “estéril y neutra”, mecánica u orgánica, que confina a la técnica a una simple -y lejana en el tiempo- artefactualidad desarraigada. Nuestro interrogante será: ¿en qué sentido técnica y creatividad configuran una identidad singular que se despliega y se opone a otros ámbitos del saber y del ser humano?

Palabras clave: técnica, tecnología, contexto, identidad


Os rodeios da técnica: em que sentido técnica e criatividade configuram uma identidade singular que se desdobra e se opõe a outros campos do saber e do ser humano?

Refletir sobre a técnica nos alerta, primeiramente, acerca das identidades, particularidades e diferenças entre técnica e tecnologia (considerando o contexto de modernidade atual que ressalta e opõe uma à outra). Com isso é possível esboçar caminhos diferentes acerca dos métodos, meios e contextos que cada uma delas possui em relação a: conhecimentos, processos, métodos, propagação (alcance, risco e impacto), apropriação e concepção. Prestaremos especial atenção ao significado e sentido do fenômeno técnico situado, acreditando que a técnica – como segmento humano – pode ser entendida numa espiral compreensiva e significativa como parte da nossa própria natureza, bem como um fazer-ser que se situa tornando tensa sua natureza e conteúdo. Percebemos, ainda, que a capacidade que possuímos como seres humanos para nos surpreender, abrigar e fascinar (vendo-nos e identificando-nos na identidade) pelo trabalho técnico associado a objetos decorrentes da criatividade humana, afasta-se de uma projeção “estéril e neutra”, mecânica ou orgânica, que circunscreve a técnica a uma simples – e afastada no tempo – artefactualidade desarraigada. Nossa pergunta será: em que sentido a técnica e a criatividade configuram uma identidade singular que se desdobra e se opõe a outros campos do saber e do ser humano?

Palavras-chave: técnica, tecnologia, contexto, identidade


The Circumlocutions Of Technique: In What Sense Do Technique And Creativity Configure A Singular Identity That Unfolds And Opposes Itself To Other Spheres Of Knowledge And Humanity?

Reflecting on technique as a concept alerts us, primarily, to the identities, particularities and differences between technique and technology (considering the current modern context that highlights and opposes one to the other). Therefore, it is possible to outline different paths with regard to the methods, means and contexts that each one has in relation to: knowledge, processes, methods, propagation (reach, risk and effect), appropriation and conception. We shall pay special attention to the meaning and sense of the technical phenomenon, believing that technique, as a human segment, can be understood in a comprehensive and significant spiraling way, as a part of our own nature of doing-being that is found straining its nature and content. In addition, we see that the capacity that we have as humans to be surprised, sheltered and amazed (to see and identify ourselves in the identity) by the technical labor associated to objects derived from human creativity, moves away from a “sterile and neutral”, mechanical or organic, projection that confines technique to a simple, and removed in time, uprooted artifactualism. Our question will be: in what sense do technique and creativity configure a singular identity that unfolds and opposes itself to other spheres of knowledge and humanity?

Key words: technique, technology, context, identity


María Teresa Santander Gana: académica a jornada completa, Departamento de Ingeniería Industrial, Facultad de Ingeniería, Universidad de Santiago de Chile. Correo electrónico: mariateresa.santander@usach.cl.

Claudio Herrera Figueroa: investigador asociado, Centro de Integración Ingeniería y Sociedad (CIIS), Facultad de Ingeniería, Universidad de Santiago de Chile. Correo electrónico: claudio.herrera.f@usach.cl.


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